Já é oficial: Hillary Clinton vai anunciar no sábado que desiste da corrida à nomeação democrata, aproveitando o ensejo para manifestar o seu apoio a Obama...
Depois da campanha que também se fez aqui no blog, os parabéns são devidos não apenas a Obambi (como os republicanos agora lhe chamam - e que terá de concorrer contra McBush, como os democratas gostam de chamar a McCain), mas também ao Otto.
Pela minha parte, continuo a achar que Hillary seria uma melhor opção, mas rendo-me às evidências e só espero, agora, que Obama ganhe em Novembro. Se tal acontecer, não tanto por ser ele, mas, acima de tudo, por não ser um republicano, haverá, automaticamente, uma melhoria significativa da imagem externa dos EUA (e a percepção conta muito em relações internacionais). Outras coisas, espero, lhe seguirão: um afastamento das teorias unilateralistas; um regresso, enquanto interveniente activo, a vários fora multilaterais (abandonando o estatuto oficioso de observador que tem assumido nos últimos 8 anos); um maior empenho nas questões climáticas; uma revisão sensata da questão do envolvimento no Iraque (que não irá, certamente, corresponder às ideias radicais de retirada imediata que Obama agora propõe); um envolvimento ab initio no conflito israelo-palestiniano (e não reservado apenas para o final da Presidência - como Clinton e Bush fizeram), entre tantas outras coisas em que os EUA não só são precisos, mas são fundamentais.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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