E faz muito bem. Ele que apoie firmemente o que quiser até 21 de Janeiro de 2009, não me parece que vá fazer nem grande bem nem grande mossa. Qualquer assunto mais importante vai caber aos senhores que se seguem, Dr. Medvedev and Mr. Putin, por um lado e... venha quem vier, pelo outro.
Seguindo a linha do Sebastião, a Ucrânia está na posição ingrata de ser demasiado importante para ser deixada aos ucranianos. Está na zona de fricção das duas potências da Europa, e qualquer escolha que faça terá consequências, algumas delas imprevisíveis.
Por isso pode ser bom decidir não decidir. Ser «marca», «tampão» ou «terra de ninguém» não é necessariamente mau, especialmente para quem se vê empurrado pelas circunstâncias para uma posição defensiva. Se Kiev tivesse planos de hegemonia, ou mágoas irredentistas, seria mais difícil. Mas assim, talvez haja mais espaço para beneficiar da situação de "amor que não ousa dizer o seu nome" do Ocidente, ao mesmo tempo que não hostiliza abertamente a Rússia.
Equilibrismo, sustos, ansiedade? Com certeza, mas a alternativa, e recente, era ser uma repúpblica socialista soviética, e parece que os ucranianos não têm muitas saudades disso.
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