Sopram pelo mundo ventos de mudança. É nos EUA; é na África do Sul, em Israel e no Japão. Até no Largo do Rato. Mas como este Conserto se dedica a olhar para além das fronteiras da ditosa pátria nossa amada, o Sr. Primeiro-Ministro não será objecto das nossas dissecções.
Ainda não nos internámos a trabalhar sobre o novo fôlego das eleições norte-americanas que a Governadora Palin representa e sobre a crise financeira e as suas implicações sobre a política externa prometida por ambos os candidatos. Por uma vez, desviamo-nos um bocado de bombardeamentos e oleodutos e seitas obscuras. Não que o mundo da banca de investimento seja transparente...
Novos chefes de governo na calha:
Tzipi Livni. Boas notícias. Moderada e decidida, a Sr.ª Livni, ex-MNE (o que é quase sempre uma boa credencial) ganhou à tangente as eleições internas no Kadima contra o "falcão" (de vôo baixinho) Saúl Mofaz. Será muito interessante acompanhar as próximas eleições em Israel e ver como lida ela com as múltiplas frentes onde Israel se debate - e a frente interna não é a mais pacífica, atenção.
Taro Aso. Notícias assim-assim. Tem a seu favor gostar muito de banda desenhada e uma queda pronunciada para o politicamente incorrecto, i.e., para a gaffe. Se cometer as gaffes com a panache do ex-PM Koizumi, ainda pode sair-se airosamente. De outro modo, podem cumprir-se os vatícínios de que Taro Aso PM não chega ao Natal. Ainda assim, no Japão a frente interna é a decisiva.
Jacob Zuma. Notícias, no mínimo, preocupantes. Vencedor, nas ruas, de acusações de corrupção e abusos sexuais, o sr. Zuma vence agora o golpe palaciano que leva o Presidente Mbeki a renunciar à posição de Chefe de Estado e de Governo. Não quero ser excessivamente negativo, mas aquilo que se pode esperar do Presidente Zuma não é muito inspirador. Espero estar redondamente enganado.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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