segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Je ne crois pas aux faucons, mais qu'il y en a, il y en a

faucons como este senhor, que piam grosso e espalham brasas. Normalmente voam lá no alto, bem no alto... O faucon pode ser avistado no seu vôo majestoso - e solitário - a Sul do Trópico de Câncer, abatendo-se, imparável, sobre a fauna autóctone. A Norte desta linha, porém, os avistamentos são raríssimos, ou mesmo inexistentes.

E há também falcões destes, que, à má fila e sem que saibamos da missa a metade, aplicam doses variáveis de força e de jeito para levar a sua avante sem que as probabilidades estejam muito a seu favor.

A diferença, parece-me, é que enquanto uns se comportam à altura das circunstâncias que criaram e que lhes são impostas (com diferentes graus de êxito), outros procuram desempoeirar glórias mortiças soprando muito, mas sempre vento.

E já agora, até que ponto um faucon não será um fauxcon, um variação de neocon? Algo em que pensar.

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