terça-feira, 18 de setembro de 2007

Regiões da Europa

Caríssimos co-consertistas e eventuais leitores deste blogue:

Tenciono começar hoje com uma série de remendos sobre a símbologia das "nações sem Estado" que abundam na nossa Europa e por esse mundo fora. Começo com uma dessas regiões/nações que me desperta uma simpatia muito particular: a Escócia.

Não vou dizer nada de novo sobre a terra do haggis e do tartan. Aquilo que me toca na Escócia é que o seu nacionalismo não se alicerça numa prosperidade recém-adquirida nem no lamuriar monocórdico de uma litania de gravames (esta última frase saiu-me bem) contra os ingleses. Estes argumentos, existem, com efeito, no discurso nacionalista escocês, mas não constituem o seu cerne, ao contrário de outros lugares, que a seu tempo serão (mal)tratados aqui. O "Proud Edward's army" foi o derrotado em Bannockburn, em 1314, por Robert de Bruce, depois Roberto I da Escócia.

A bandeira nacional escocesa é a bandeira de Santo André, e figura, como reconhecereis, no "fundo" da Union Jack; a bandeira imediatamente abaixo é o estandarte real da Escócia, e a sua utilização está restrita - sob pena de morte, por lei de 1679 - a S.M. a Rainha Isabel II, enquanto Rainha da Escócia, e aos seus legítimos representantes.






























Last, but not least (deve ser lido com sotaque escocês), o estandarte pessoal de Isabel II, rainha da Escócia (a não confundir com o estandarte real da Escócia, que não varia, ao contrário das armas pessoais dos monarcas):


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