As eleições primárias são, talvez mais até do que as eleições presidenciais em si, um exemplo claro da vitalidade da democracia norte-americana. O Iowa, que ao longo de quatro anos é normalmente ignorado, tem honras de primeira página nestas alturas. Os candidatos fazem tudo para convencer potenciais eleitores. E isso não inclui oferecer electrodomésticos. Inclui, isso sim, discutir política e opções ideológicas com todo o tipo de pessoas, das mais diversas formações, nos mais diversos grupos (de um conjunto de 10 eleitores a um auditório com mais de 2 mil). É bonito. Sobre o procedimento (Q&A) ver aqui e sobre o que se segue, ver isto.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Se dúvidas houvesse
As eleições presidenciais dos EUA em 2000 podem ter cultivado em alguns países um espírito de superioridade quanto às suas credenciais democráticas face ao que lá aconteceu. Em 2004, não se tendo registado qualquer episódio semelhante à contagem de votos na Florida, o resultado foi, ainda assim, previsível, pelo que só agora, em 2008, nos relembramos, por exemplo, por que é que os Presidentes dos EUA gostam de se entitular líderes do mundo livre. Os mandatos do Sr. Bush podem ter alimentado algumas dúvidas também nesse domínio (e a expressão não é, de todo, a mais feliz, por no mundo livre não haver, por definição, um líder natural), mas se dúvidas restassem sobre as credenciais democráticas dos EUA, elas rapidamente se dissipariam perante o que se passa por estes dias no Iowa. Ver aqui.
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